Boa noite, galera!!!!
Desde sexta-feira eu fiquei sem tempo para escrever aqui no blog. Para falar a verdade eu continuo sem tempo, mas o estresse e a ansiedade com as coisas que vão surgindo na vida me pedem uma parada no tempo. Resta-me escrever. Este é o melhor remédio contra o meu pique de cada dia.
Na correria da semana costumo me esquecer de um tanto de coisas... muitas coisas mesmo! Levo a marmita para o trabalho e esqueço a salada, ligo pra minha mãe e esqueço de marcar com o salão para cortar o cabelo; esqueci que esta é a semana da minha equipe dos ministros da Eucaristia na minha comunidade, e que devo levar a comunhão aos enfermos no sábado pela manhã, mas me esqueci disso e deixei algumas tarefas para resolver no mesmo horário.
Depois do fim de semana maravilhoso em um sítio e de cantar deliciosamente em outra paróquia com uma amiga querida, chegou a notícia do falecimento da mãe de minha amiga, a dona do sítio. Como negar o amor na segunda-feira e ausentar-me do velório em Brumadinho? Liguei para o trabalho e avisei a chefia que só chegaria no meio do expediente... Meu padrinho, internado, ficou sem minha visita, mas não sem minhas orações (disso eu não me esqueci). As idas e vindas de Brumadinho me cansaram. Foram 45 quilômetros de ida e volta que, no final das contas, somaram 180. E o amor foi me conduzindo pela estrada. Partilhei à noite com meu amigo de internet. Estava cansado e, mesmo assim, fui fazendo minha comida, seguindo minha vida de solteiro. Queria, por vezes, que o menor ponteiro do relógio desse quatro voltas em torno do eixo que o move pelo tempo, e não apenas duas...
Hoje o dia também foi intenso. O trânsito de volta para a casa estava o caos! Se os antigos filósofos gregos pudessem ver esse trânsito infernal da Grande BH eles entenderiam muito melhor o cosmo, pois contemplariam de olhos cheios o caos. Cheguei agora, com duas reuniões marcadas para o mesmo horário. Tive que escolher uma e pedir oração à galera da outra. E estou a 19 dias da viagem para a Jornada Mundial da Juventude...
Que eu não esqueça do meu coração. Ele pertence a Deus. A minha história vai sendo trilhada exatamente como a subida de Jesus ao Calvário. A cruz, a cada esquina, vai pesando mais. E a santidade precisa ser construída, custe o que custar.
Que a música não se cale esta semana. Que ela não permita que minha memória se esqueça do meu Criador. E que suas doces notas possam ressoar, mesmo que somente na minha memória. Que o tempo não me imponha a ausência constrangedora...
Para nossa reflexão, uma música básica de Pe. Fábio de Melo, que nos introduz por sua letra no mistério de ser sempre próximo de Deus.
Abraço...
Didu
Nossa meu anjo vc passou por dias bem complicados, mas superou todos pq Deus é a sua força,Ele te carrega no colo e te sustenta sempre, com mto amor ele lhe conduz em seus dias de mto trabalho e na sua vida de doação aos irmãos.
ResponderExcluirEntão, Patty... foi um fim de semana bastante agitado, mas não distante de Deus. Ele me sustenta a cada momento e me inspira a partilhar o seu amor e presença em minha vida... Deus te abençoe!!! Abraço!
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