Boa noite, pessoal!
Semana muito corrida que me impediu de escrever no blog. Mas hoje presenciei uma experiência linda: o perdão!
Impressionante como o perdão derrota toda a miséria humana. A força que ele traz em si é arrebatadora e, ao mesmo tempo, canal para que o homem se reencontre consigo mesmo. Nossa sociedade nos acostuma a criar o orgulho, a vaidade e o egoísmo dentro de nós. Mas Deus quer o contrário... e dói!
Hoje vi duas jovens se abraçarem em uma situação que não cabe a mim refletir; mas cabe contemplar e festejar a vitória da vida sobre a morte, a ressurreição após a cruz, o amor que vence o ódio. A falta de perdão é alimentada pelo convívio, mesmo dentro de uma comunidade que se diz católica. Eu tenho um carinho profundo pelas duas jovens, embora não tenha ainda tanta amizade com ambas. Hoje elas me ensinaram o que deve ser o Didu que o Cristo ama, aquele mesmo Eduardo Parreiras e Silva, nascido de Pedro e Aldete, que detesta o Silva e quase perdeu uma viagem por causa desse último sobrenome.
O perdão nos ensina; é pedagógico. Não é merecido, mas necessário. Ele nos mostra a importância que o homem tem diante de Deus e o reconduz a Ele. Por isso, celebramos uma fé viva em um Cristo que reconcilia o mundo consigo, trazendo-nos de volta para o paraíso, onde não existe ódio, mágoa ou rancor. Mas, para chegar lá, é necessário sangrar o coração e a alma, até sair "sangue e água". Eis a razão pela qual o Coração de Cristo foi chagado pela lança. Alguém se lembra da visita do Papa João Paulo II ao radical muçulmano que atirou contra si na Praça de São Pedro, em uma tentativa de assassinato? Pois é... Dispensa comentários!
Às pessoas que se feriram pela minha existência, peço perdão. Peço que orem pela minha conversão. Em mim ainda há um coração que coleciona sentimentos indignos de conviverem com a palavra guardada no mesmo espaço. Mas, como não há como servir a dois senhores, é melhor ficar com a parte onde mora Deus.
Tenho a incrível capacidade de viver em pedaços, sem a coragem de juntá-los para formar meu eu. Não tenho a atitude de colar cada parte com a goma do perdão. Na verdade, devo ser restaurado.
A experiência de hoje foi muito válida pra mim. Resta agora quando terei a mesma coragem que aquela pequena gigante teve, e chegar até aqueles que são maiores que eu e entregar-lhes as minhas armas. Assim, estarei livre da obrigação de ter que matar meu eu. Fato.
Vamos rezar? Música "Maltrapilho", do nosso grande músico Maninho.
Sejamos sensíveis ao Cristo. Ele pode tudo, inclusive perdoar e ensinar como se faz isso...
Abraços!
Didu em pedaços, mas em restauração.
O perdão é uma das maiores virtudes, através das quais alcançaremos a paz e a felicidade interior.
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