segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Mística Eucaristia

Boa noite, pessoal!!!

Desde a noite de quinta-feira passada tenho vivido uma experiência linda com a Eucarista. Estive, a convite de minha amiga Flaviana Martins, na Canção Nova de BH e participei da Santa Missa, presidida por Pe. Hamilton. Foi na simplicidade e no carinho com que ele presidiu a Sagrada Liturgia que pude experimentar o Cristo em toda a sua plenitude na Eucaristia. No sábado à noite, foi a vez de participar da celebração na Paróquia Santa Teresinha, também em BH, onde está o Pe. Antônio Damásio, que já considero como amigo. Desde esse momento, eu vivi intensamente o “dia do Senhor”. Dediquei todo o meu domingo à oração e à Eucaristia. À tarde, fui a um encontro com jovens e fui surpreendido com a graça e missão de levar Jesus Eucarístico até eles. Estava lá para receber e tive que doar primeiro, para receber depois.

Além disso, duas imagens me abalaram espiritualmente nos últimos dias. São fotos do jovem Padre Deivid Rodrigues celebrando a Santa Missa, postadas em seu perfil do Facebook. Seu olhar para Jesus Eucarístico no momento da consagração me deixou constrangido. Digo isso porque minha vida deve partir desse momento e  terminar nele.




É óbvio que ainda não sou um cristão católico digno do nome que carrego e, por vezes, envergonho-me por não corresponder à santidade do batismo que me foi concedido. Devo celebrar o dia 5 de Outubro tanto quanto o 22 de Setembro. É a data de meu nascimento para Deus, justamente ao lado do seu altar.

A Eucaristia me comove muito. Fico emocionado a cada Santa Missa e isso me impulsiona a ser santo. Sinto que a guerra santa pela qual passa minha personalidade está sendo ganha pelo céu, e isso me causa provações e transtornos na terra. Estou cada dia mais apaixonado pela Eucaristia, e reconheço que me sinto cada vez menos pertencente a este mundo. O altar tem feito mais sentido em minha vida do que minha própria casa, e muito mais ainda do que meu ambiente de trabalho.

Por mais que meu coração esteja dividido, ele sabe qual direção deve seguir. Na verdade, ele sempre soube, mas não quis enfrentar a realidade. Fugir da própria natureza é negar a criação.

No fim da tarde de domingo fui à missa celebrar com os jovens. Percebi que ainda sou muito jovem e, ao mesmo tempo, bem mais maduro. A “bagunça” era generalizada e não havia silêncio prévio em preparação para a Eucaristia. Muita conversa paralela durante a celebração e muita agitação marcaram a liturgia dominical. No entanto, optei por manter a paz interior e silenciar-me para que o Sacramento fosse realmente eficaz em mim.

Todos nós devemos aprender o silêncio. Ele fala tudo o que é necessário para a nossa vida de fé. Ser um cristão mesquinho já não vale a pena em um mundo que precisa de Deus, e definitivamente não combina com uma Igreja que possui o Cristo inteiramente pelos sacramentos. É como se disséssemos “feche os olhos e imagine que Jesus está aqui” diante do Santíssimo Sacramento exposto. E olha que eu já presenciei uma situação semelhante! Encontrar com Jesus em silêncio no meio da confusão é uma dádiva. E eu já posso dizer que sou um agraciado por conseguir experimentar um encontro tão íntimo com Jesus no silêncio do meu coração no meio de tanta agitação.

Até quando nosso coração estará fechado para a maior de todas as graças? Até quando vamos fingir que nada acontece diante de nossos olhos? Temos a mania de esperar milagres, mas não enxergamos o maior deles, que acontece sempre na Eucaristia.

Fico triste por ver que as pessoas ainda não conhecem Jesus Sacramentado, a grande maioria engajadas em algum serviço à Igreja. Creio que o maior serviço ao povo de Deus seja comungar para se tornar santo, uma vez que, membros de um único corpo, contribuímos para todo o povo de Deus seja levado a uma vida de santidade pelos sacramentos.

Esse olhar de Padre Deivid, ao mesmo tempo que me constrange, também me alegra imensamente. É possível perceber que há homens e mulheres na Igreja que tornam a Eucaristia ainda mais palpável, pela qual comungamos a presença de um Deus que se fez homem para habitar no meio de nós.

Jesus Sacramentado é a certeza do céu. A Ele o meu louvor, mesmo que eu não seja digno...

Podemos hoje refletir uma música que amo, de autoria da Celina.



Abraços!


Eduardo Parreiras

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