quarta-feira, 25 de abril de 2012

SUBJETIVIDADE


Boa noite!!!

Depois de vários dias sem escrever, passo por aqui para deixar um "olá". Estou sem inspiração para redigir e não gosto de produzir textos quando não me sinto preparado. As palavras devem ser protagonistas, e não meras figurantes.

Tenho dito um sim à evangelização a cada "login e senha" do meu dia a dia. Entre abreviações e muitos outros vícios cibernéticos, tenho tentado levar o amor de Deus não somente a quem precisa, mas também àqueles que não querem precisar. Justifico-me.


Muitas vezes, percebo no olhar e nas atitudes das pessoas um vazio que não precisaria existir, um coração que não contém valores fundamentais, aqueles que nutrem o ser e o humano. A humanidade está defasada demais para crer, e é importante que se leve na carruagem do amor as lenhas que abastecem a fogueira santa do Espírito Santo, que dá vida e santidade a todas as coisas.

Muitos não pedem graças a Deus porque não sabem como pedir; pior, não sabem que precisam pedir. Deus está à espera daquele que clama por um Pai presente, sempre presente, onipresente. É claro que as bênçãos serão sempre derramadas do céu em direção à terra, mas o pedido é necessário em sua especificidade.

Muitas famílias tem perdido a noção do amém, assim seja, eu quero, eu aceito, eu posso. Tudo o que há de mais sagrado tornou-se tudo o que há de mais inútil. Toda a beleza da simplicidade tornou-se a feiura do sofisticado. A moda, essencialmente passageira, quer a todo custo tornar-se fundamental. Mas nunca será.

É óbvio que nossa vida seja passageira, mas temos a certeza de uma continuidade eterna. Isso é o que realmente importa... é confortável demais crer que, depois desta vida ingrata, teremos uma oportunidade de desfrutar todos os benefícios de uma vida sem excessos de humanidade, perene na eternidade, que não cabe no tempo.


E, por falar em tempo, alguém ainda se lembra dele? Não precisamos necessariamente viver o tempo, mas somos condicionados a ele. Deixar a eternidade tomar conta da alma é uma prática restrita a quem tem noção daquilo que não possui início nem fim.

Gosto dos graves; os agudos apenas enfeitam.

Depois da falta aparente de nexos, fico na esperança de jamais deixar as palavras na prisão da lógica. A subjetividade é minha grande paixão.


ESSENCIAL
Maninho


Paz e bem!


Eduardo Parreiras


Um comentário:

  1. Pois é, amigo!!! Estava mesmo sem inspiração. Achei o texto muito "embolado", mas no fim dá certo!!! Abraço!

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