terça-feira, 31 de julho de 2012

DESABAFO



Graça e paz!

Muitas vezes me pergunto o porquê de tanta divisão, calúnia, injúria, injustiça e tantas coisas ruins presentes no mundo. Incomoda-me o fato de a futilidade das pessoas muitas vezes ser prejudicial a quem não pode reagir às determinações de quem detém o poder, ou sequer tem ideia do prejuízo causado a quem apenas precisa obter, a cada dia, a sobrevida.


O mundo hoje nos leva, muitas vezes, a abdicar de coisas importantes, tal como o sorriso, o abraço, o aperto de mãos desprovido de negociações ou acertos. Rir de bobagens sem compromissos com os amigos, rezar de mãos dadas com alguém e dizer que ama olhando nos olhos; silenciar-se diante das idiotices faladas ao bel prazer de outrem; não reagir às maldosas fofocas que só intentam destruir a imagem de alguém; manter uma fé e lutar por ela, mesmo vivendo imperfeitamente; identificar-se com uma determinada comunidade religiosa que propaga o bem, embora alguns de seus membros só contribuam para a disseminação do mal do mundo, contaminados pelo próprio mal... tantas coisas boas já não fazem sentido para uma maioria que não entende a beleza, singeleza e a força da simplicidade.

Há muita gente deixando sua humanidade perecer enquanto submerge em futilidades, que menos mal seria se não fossem apenas entraves à criatividade e crescimento da personalidade; mas não... elas fazem o homem descer a níveis inferiores de dignidade e inteligência. Não falo de imperfeição, mas de prejuízos à natureza humana.

Qual a necessidade do homem no mundo? A resposta que edifica é apenas uma: ser objeto, e sentir-se como tal, do amor de Deus. É preciso deixar de apenas contemplar a beleza do céu por trás de grades que prendem e não permitem viver o amor em sua plenitude. As imperfeições não podem ser obstáculos intransponíveis para vivenciar um pouco do céu.


Sejamos de Deus. Quem acha que não se ganha nada, não deixa de perder nada.


MALTRAPILHO
Maninho



Deus nos abençoe...


Eduardo Parreiras


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